Sejam bem-vindos ao rz! autoblog.
Este é um blog que pretende divulgar (em Português), não só o meu fascínio pelo mundo automóvel, mas também (sempre que possível) as mais recentes notícias/novidades relacionadas com a indústria automóvel...
Além deste espaço, também os endereços www.youtube.com/ImprezaWRC99 (vídeos) e http://s789.photobucket.com/home/Ruizinh/allalbums (fotografias) são da minha autoria.
Espero que gostem e aproveitem (e que me ajudem a completar este blog). Desde já o meu obrigado...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Driving an ending...

Porque nem sempre a vida é o que merecemos, fica aqui a homenagem a um amigo que partiu cedo de mais.
César, descansa em paz! ;)




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sexta-feira, 29 de julho de 2011

WRC: What is rally?!

O que é Rally?! Pode-se responder: "É um grande evento!", "É ver as máquinas a fundo!!"... Pois bem, para mim o Rally é algo bem mais "superior"...
O Rally é ir ao site do Rally de Portugal e ver se há novidades sobre a nossa prova.
O Rally é ver que já existem novidades e saber por onde os carros vão passar.
O Rally é ficar na dúvida se se deve ir para o Algarve na semana do Rally ou ficar em Lisboa ver os carros a passar no Mosteiro.
O Rally é ver que já há inscritos e que no meio deles não está nenhum Impreza WRC...
O Rally é perder horas na net há procura do melhor sítio para ver os carros na Serra.
O Rally é fazer downloads de todos os mapas (e mais alguns) que existem sobre a prova.
O Rally é marcar férias para a semana do Rally e esperar que estas sejam "aceites". E se não forem, arriscar-se a ficar sem emprego.
O Rally é sair de casa, fazer 250km e andar na Serra á procura do melhor spot...
O Rally é ir pelo IC1 e virar na municipal 393 no sentido de Almodôvar/Gomes Aire.
O Rally é encostar á berma e perguntar "Desculpe, estou na direcção de Gomes Aire não estou?!".
O Rally é uma afirmação...
O Rally é manter os vidros abertos.
O Rally é calor...
O Rally é voltar para Monte Corte da Azinheira.
O Rally é uma passar por um lugar...
O Rally é ver como é a ZE6.
O Rally é não gostar...
O Rally é voltar para trás.
O Rally é passar pelo lugar outra vez.
O Rally é admirar a pacatez.
O Rally é admirar o sossego.
O Rally é admirar a natureza...
O Rally é voltar á municipal 393 e seguir no sentido de Gomes Aire.
O Rally é encontrar o fim da classificativa de Santa-Clara.
O Rally é desligar o carro e sair.
O Rally é ver como é esse fim de especial.
O Rally é achar que não há grande motivo de interesse aí.
O Rally é subir a um monte.
O Rally é gostar do que se vê nesse monte.
O Rally é pensar em vir para esse monte quando o Rally começar.
O Rally é voltar para trás e virar á esquerda.
O Rally é seguir um caminho que o google maps indicou.
O Rally é chegar a um fim.
O Rally é fazer inversão de marca.
O Rally é voltar á esquerda e passar pela ponte.
O Rally é subir.
O Rally é o Corsa a bater por baixo...
O Rally é pensar "Aonde é que me venho pôr!!"
O Rally é continuar.
O Rally é passar a parte pior.
O Rally é chegar a um aglomerado.
O Rally é virar para a esquerda.
O Rally é seguir em 2ª a relentim.
O Rally é fazer kms...
O Rally é chegar a um gancho.
O Rally é ver marcas nesse gancho.
O Rally é reconhecer que aquele gancho é onde os media costumam ficar.
O Rally é voltar para trás.
O Rally é olhar para o meio da Serra e ver pó.
O Rally é voltar para o gancho.
O Rally é estacionar.
O Rally é comer qualquer coisa.
O Rally é dar informações.
O Rally é esperar.
O Rally é subir a um monte.
O Rally é ver que não valeu a pena.
O Rally é quase escorregar e partir-se todo.
O Rally é avaliar as possibilidades de ir ver o Rally ali.
O Rally é ir-se embora.
O Rally é passar o aglomerado e apanhar a estrada principal.
O Rally é ter mais de 20kms feitos em terra.
O Rally é passar por debaixo do IC1.
O Rally é ver a ZE de Santana da Serra.
O Rally é parar na ponte.
O Rally é perguntar a uma pessoa "Desculpe, já passou algum carro de Rally por aqui?!"
O Rally é responderem-nos. "Já... Mas foi de manhã."
O Rally é agradecer.
O Rally é voltar para a municipal 393.
O Rally é passar Gomes Aire e voltar para Santa-Clara.
O Rally é estar na entrada de Santa-Clara (a Nova) e pedir indicações para o cemitério/campo de futebol.
O Rally é parar.
O Rally é cumprimentar.
O Rally é reconhecer.
O Rally é ver que o ano passado aquela ZE era de terra e este ano está alcatroada.
O Rally é imaginar que muitas pessoas vão ver o Rally ali.
O Rally é percorrer a ZE a pé.
O Rally é pegar no carro e ir á outra ponta da vila.
O Rally é voltar para a 393.
O Rally é voltar á esquerda no IC1.
O Rally é passar Santana da Serra.
O Rally é voltar á direita.
O Rally é estrada de terra.
O Rally é chegar ao itinerário do Rally.
O Rally é ver umas bancadas quase montadas.
O Rally é ver um camião a dar a volta.
O Rally é facilitar a manobra.
O Rally é pensar que aquele sítio é um bom spot.
O Rally é continuar pelo IC1.
O Rally é reconhecer onde acaba a especial de Santana da Serra.
O Rally é dar por lá uma volta.
O Rally é continuar.
O Rally é passar pelo início da especial de Ourique.
O Rally é inverter o sentido de marcha.
O Rally é tentar reconhecer aquela estrada que se vê no google maps.
O Rally é fazer parte do troço de Ourique.
O Rally é chegar ao gancho que o google maps nos indicou e perceber que não é acessível.
O Rally é voltar de novo ao IC1.
O Rally é passar por São Marcos da Serra.
O Rally é passar por Vale das Favas.
O Rally é sorrir...
O Rally é localizar o itinerário da especial de Silves.
O Rally é andar pelo monte.
O Rally é ver a estrada em questão.
O Rally é ligar as luzes.
O Rally é fazer inversão de marcha.
O Rally é voltar de novo para o IC1.
O Rally é ter mais de 80km feitos na Serra.
O Rally é chegar ao Parque das Cidades, andar por lá de vidros abertos e "sentir" que a festa está prestes a começar.
O Rally é fazer 400km num dia e chegar a Faro completamente estoirado.
O Rally é no dia seguinte ver que as coisas definitivamente estão "a mexer".
O Rally é chegar ao Parque das Cidades e saber que o 1º WRC da "nova geração" que se vê é o DS3 WRC do P. Van Merskstein.
O Rally é decidir ir até á shakedown.
O Rally é ir pela Via do Infante atento a ver se passa algum "carro de rally"...
O Rally é sair para Loulé.
O Rally é seguir um BMW X3.
O Rally é acelerar.
O Rally é ficar na dúvida.
O Rally é ver os meios de socorro.
O Rally é continuar em frente.
O Rally é avançar.
O Rally é passar pela GNR.
O Rally é ver que está ali a entrada da shakedown.
O Rally é andar mais um bocado.
O Rally é fazer marcha atrás.
O Rally é voltar para um caminho estreito.
O Rally é ver que não dá nada.
O Rally é seguir em frente á espera que apareça espaço para dar a volta.
O Rally é dar a volta.
O Rally é regressar ao alcatrão.
O Rally é estacionar á sombra.
O Rally é ir ver a entrada na shakedown.
O Rally é apoiar os Portugueses...
O Rally é ver os WRC.
O Rally é ver o Mini ao fundo.
O Rally é filmar e levantar o polegar para o Armindo.
O Rally é estar indeciso sobre o que fazer.
O Rally é esperar pelo Mini e segui-lo desde Loulé até ao Parque das Cidades.
O Rally é sorrir de maneira incrivelmente estúpida quando o Mini entra dentro de um túnel...
O Rally é estacionar o carro e filmar o parque de assistência.
O Rally é ver Imprezas STis.
O Rally é tirar fotos a um Impreza a pensar que é um STi "disfarçado" de WRX.
O Rally é perceber que esse é um Impreza boxer diesel!!...
O Rally é estar numa ponta do Parque das Cidades e perceber que alguns pilotos estão a "queimar pneu" na outra ponta.
O Rally é correr...
O Rally é filmar o Villagra a fazer donuts.
O Rally é voltar para onde se estava a rir-se.
O Rally é ir ver como está o Countryman do Armindo.
O Rally é encontrar o Miguel Ramalho e desejar-lhe boa sorte.
O Rally é perceber que o motor do Mini é igual aos restantes WRC (1600 turbo).
O Rally é pegar no carro e dar uma volta pelo Parque das Cidades.
O Rally é perceber que os carros vão ser carregados para irem para Lisboa.
O Rally é estacionar á pressa e pegar na camera.
O Rally é sentir o cheiro a octanas queimadas...
O Rally é estar no meio dos melhores carros do mundo...
O Rally é ver e ouvir os WRC a serem acelerados para entrar nos camiões.
O Rally é rir-se...
O Rally é tirar fotos aos carros.
O Rally é pensar que aquele era o "momento" do Rally.
O Rally é ir-se deitar com aquele som no pensamento.
O Rally é vestir uma camisa da SWRT (Subaru World Rally Team) e sentir o que se está a usar...
O Rally é ligar o rádio na Antena3 e ouvir a rádio Rally (e sentir um eeennnooorrrmmmeee arrepio pela espinha...).
O Rally é estar de frente a um ecrã gigante ver a 1ª especial do Rally.
O Rally é ver qual são as roupas que o merchandising do WRC está a vender.
O Rally é ver os carros do campeonato Open.
O Rally é ver um Impreza GT branco de 4 portas com alargamentos.
O Rally é reparar nos pormenores desse carro.
O Rally é admirar as OZ douradas.
O Rally é tirar fotos...
O Rally é chegar a casa e escrever no ScoobyPT o que de mais se passou nesse dia.
O Rally é por um hat na cabeça a dizer WRC.
O Rally é fazer 60kms e ir até Ourique.
O Rally é dizer ao agente da BT que só queremos dar a volta.
O Rally é colocar o auricular e escutar o que se passa em Santa-Clara.
O Rally é pedir um café.
O Rally é ver que todos querem apoiar (e filmar) o Armindo.
O Rally é ficar encantado com o barulho que estes carros fazem.
O Rally é ir a caminho do Parque das Cidades e perceber que não é o único neste "caminho"...
O Rally é estar na tenda de assistência da Ford.
O Rally é esperar que o Latvala venha dar autógrafos.
O Rally é olhar para as babes...
O Rally é ir ver a tenda da Italia Motorsport e ver como está o Mini.
O Rally é tentar ver o Armindo.
O Rally é passar pela tenda do Petter Solberg.
O Rally é ignorar a tenda da Citröen.
O Rally é ir comprar um pólo e uma T-shirt do WRC.
O Rally é ir passar pelo parque do PWRC.
O Rally é chegar ao apartamento.
O Rally é estar todo partido.
O Rally é levantar-se ás 6h da manhã.
O Rally é preparar almoço.
O Rally é fechar a porta.
O Rally é ligar o carro.
O Rally é ligar o rádio.
O Rally é ir para a ZE22.
O Rally é fazer a N2...
O Rally é chegar á ZE.
O Rally é estacionar o carro.
O Rally é mandar uma mensagem.
O Rally é ir ver como se encontra a ZE.
O Rally é voltar ao carro e pegar na mochila com a máquina fotográfica, a camera de filmar e a bandeira Portuguesa.
O Rally é telefonar.
O Rally é pendurar a bandeira.
O Rally é começar a ver passar os safety cars.
O Rally é perceber que a bandeira a qualquer momento ía voar.
O Rally é tirar a bandeira e colocá-la noutro sítio.
O Rally é ouvir que o Hirvonen furou.
O Rally é ouvir que o Loeb ficou atrás dele.
O Rally é ver o Latvala a aproximar-se da ZE.
O Rally é ver o Fiesta WRC a passar.
O Rally é correr 2m.
O Rally é filmar o Latvala a mais de 2km.
O Rally é ver passar o Hirvonen.
O Rally é filmá-lo dentro da Serra, enquanto se ouve o DS3 WRC do Loeb a passar na ZE.
O Rally é perceber que o Ogier está "forte".
O Rally é pensar: "O Mini do Armindo é a seguir!"
O Rally é ver o Mini do Armindo.
O Rally é perceber que o Mini está "fraco".
O Rally é ver os STis.
O Rally é ouvir que o Ogier comanda o Rally.
O Rally é começar a ver os concorrentes do campeonato Open.
O Rally é ficar parvo com o barulho que o GT fazia.
O Rally é admirar o bonito som do GT.
O Rally é querer ter um igual...
O Rally é "decidir" que aquele era o som do Rally.
O Rally é ficar impressionado com o barulho do M3.
O Rally é ir ao carro e comer qualquer coisa.
O Rally é regressar ao mesmo sítio.
O Rally é ouvir que, apesar de mais forte, o Latvala não consegue melhorar os tempos face aos DS3.
O Rally é ouvir que o Armindo encostou ao princípio da especial de Almodôvar.
O Rally é ver as segundas passagens.
O Rally é ver que os homens da Ford não têm sorte.
O Rally é ficar admirado com o andamento dos Citröen.
O Rally é carregar nos fonos para ouvir o que se tinha passado com o Armindo.
O Rally é ficar triste ao saber que o Armindo desistiu...
O Rally é ficar na ZE até os Impreza passarem.
O Rally é esperar que o pessoal deixe passar.
O Rally é fazer a N2.
O Rally é "apanhar" o Petter Solberg por 100m.
O Rally é fila.
O Rally é esperar que se comece a andar.
O Rally é chuva.
O Rally é encostar para que se passe.
O Rally é ver um Evo. X a passar na especial de Loulé enquanto o trânsito não anda.
O Rally é ir para o Parque das Cidades.
O Rally é estacionar o carro próximo de um evo. Inglês e de um Integra.
O Rally é ir á tenda da Ford.
O Rally é ver o Hirvonen.
O Rally é pedir ao Mikko Hirvonen que ele assine o WRC hat.
O Rally é o Mikko Hirvonen assinar o hat.
O Rally é desejar "Good luck!" ao Hirvonen apertando-lhe a mão.
O Rally é curtir o momento...
O Rally é ver o Fiesta WRC e reparar nos pormenores.
O Rally é ir dar uma volta pelo parque dos carros "não WRC".
O Rally é ver a FIA Academy.
O Rally é regressar á rally village.
O Rally é ver o Mini do Armindo em cima de um reboque.
O Rally é ter pena (do Português)...
O Rally é ver o DS3 do P. Solberg.
O Rally é ver o pessoal a "apertar" com os mecânicos do P. Solberg.
O Rally é o pessoal a bater palmas no fim da assistência ao DS3.
O Rally é ir ver os trabalhos no DS3 do P. Van Merkstein.
O Rally é reparar em tudo o que dá para ver no DS3.
O Rally é ver um intercooler a ser tirado.
O Rally é ver um turbo a ser desmontado.
O Rally é ver um turbo a ser montado.
O Rally é ver um intercooler a ser posto.
O Rally é ouvir uma buzina.
O Rally é ouvir o motor a trabalhar.
O Rally é ouvir a buzina a tocar de novo.
O Rally é saber que o DS3 vai ser acelerado.
O Rally é ouvir quem está na tenda de assistência a tapar os ouvidos.
O Rally é ouvir o DS3 a ser acelerado "a fundo".
O Rally é ouvir o turbo a descomprimir.
O Rally é gostar.
O Rally é sair do Parque das Cidades.
O Rally é ir comer qualquer coisa ao centro comercial.
O Rally é chegar a casa e passar os vídeos e as fotos para o pc.
O Rally é dormir.
O Rally é acordar.
O Rally é pegar no carro e ir "á pressa" para o Parque das Cidades.
O Rally é ter uma mochila ás costas.
O Rally é ligar o auricular e ouvir a rádio Rally pela última vez este ano.
O Rally é esperar por uma bifana.
O Rally é pagar 5,5€ por uma bifana e um sumo.
O Rally é pensar "F0%@$$e!!"
O Rally é andar pelo stand da Citröen.
O Rally é ver que o DS3 Racing até está bonito.
O Rally é ter panfletos da Citröen Sport.
O Rally é ter panfletos da Ford WRT.
O Rally é andar a "passear" pela rally village.
O Rally é estar junto á emissão da rádio Rally (Antena 3).
O Rally é ver os carros a começarem a passar em Santana da Serra II através da TV da rádio Rally.
O Rally é pouco depois ver a transmissão dessa classificativa no ecrã gigante.
O Rally é ver que o Petter Solberg está a andar "bem" nesta especial.
O Rally é ouvir que faz o melhor tempo.
O Rally é ver que chega ao fim da etapa.
O Rally é perceber que se devia estar no fim desta classificativa...
O Rally é ver que o Solberg está contente.
O Rally é ir ver os tempos e não perceber nada.
O Rally é ver que o Henning Solberg encostou.
O Rally é ver que o Henning Solberg encostou para ajudar o Hirvonen.
O Rally é ouvir que o Latvala está a tirar bastante tempo ao Solberg.
O Rally é ouvir que o Loeb está a fazer o melhor tempo.
O Rally é ver o Hirvonen a chegar ao fim da classificativa.
O Rally é ter "pena" do Hirvonen.
O Rally é ouvir que o Ogier também está a fazer um tempo rápido.
O Rally é ver que o Latvala já terminou esta especial.
O Rally é ouvir que o Latvala tinha o melhor tempo.
O Rally é ouvir que o Loeb fazia melhor que o Latvala.
O Rally é não gostar disso!
O Rally é não gostar do Francês!
O Rally é ver chegar Sebastien Ogier ao fim da classificativa.
O Rally é vê-lo colocar-se em cima do carro e festejar.
O Rally é jornalistas e champanhe...
O Rally é desligar o rádio. É desligar a rádio Rally...
O Rally é ir até á avenida onde os carros vão passar.
O Rally é começar a ver os WRC a passar.
O Rally é ver o Mathew Wilson passar.
O Rally é ver o Frederico Villagra passar.
O Rally é ver o H. Solberg e o Raikkonen passar.
O Rally é ver o Petter Solberg passar.
O Rally é dar-lhe um "fixe".
O Rally é ver o Hirvonen passar.
O Rally é dar-lhe "força".
O Rally é ver o Latvala passar.
O Rally é bater-lhe palmas.
O Rally é ver os carros a chegar á tenda das verificações.
O Rally é ver a boa disposição entre equipas e pilotos.
O Rally é ficar "surpreso" com isso.
O Rally é dar a opinião sobre estes novos carros.
O Rally é passar pelo parque dos PWRC.
O Rally é ir para a cerimónia do pódio.
O Rally é ir para o meio da multidão.
O Rally é ver que foi um Impreza que ganhou o PWRC.
O Rally é gostar disso.
O Rally é bater palmas ao H. Paddon gritando "SUBARU!"
O Rally é ver o H. Solberg passar pelo pódio.
O Rally é ver o F. Villagra passar pelo pódio.
O Rally é ver o Bruno Magalhães receber o prémio de melhor Português.
O Rally é ver o campanhe a ser aberto.
O Rally é ver o K. Raikkonen passar pelo pódio.
O Rally é comentar "Será que ele vai abrir a porta?!".
O Rally é ver tudo a tirar fotos e a filmar.
O Rally é ver o P. Solberg passar pelo pódio.
O Rally é bater palmas a este piloto.
O Rally é ver o M. Wilson passar pelo pódio.
O Rally é ver o M. Hirvonen passar pelo pódio.
O Rally é ouvi-lo a dizer que as coisas correram mal.
O Rally é bater palmas.
O Rally é o Latvala subir ao pódio a seguir.
O Rally é dizer: "Agora, para manter a tradição, era ele derrubar a mesa das taças!..."
O Rally é responderem: "Pois, já que ele ainda não partiu nada aqui este ano..."
O Rally é rir-se!
O Rally é ver o Latvala passar pelo pódio.
O Rally é ouvir o que o Latvala disse que se esforçou mas a sorte não esteve com os homens da Ford.
O Rally é bater palmas.
O Rally é ver o Loeb passar pelo pódio.
O Rally é bater palmas e comentar: "Não gosto da Citröen, mas temos que admitir que são bons..."
O Rally é ver o Ogier entrar no pódio.
O Rally é ver a festa do Francês.
O Rally é ouvir o que ele diz.
O Rally é ver os 3 primeiros classificados irem para a cerimónia de entrega das taças.
O Rally é ver o Latvala receber a taça de 3º classificado.
O Rally é bater palmas.
O Rally é ver o Loeb receber a taça de 2º classificado.
O Rally é ficar quieto.
O Rally é ver o Ogier receber a taça de vencedor.
O Rally é ver a Citröen receber a taça de vencedora de equipas.
O Rally é os pilotos abrirem o champanhe.
O Rally é celebração...
O Rally é alegria...
O Rally é os pilotos saírem do pódio.
O Rally é tudo a querer autógrafos e fotos.
O Rally é ir até á rally village.
O Rally é andar em sítios que durante o evento não se podia passar.
O Rally é ver o Impreza de reconhecimento do P. Solberg.
O Rally é ver o STi do A. Grondal acidentado.
O Rally é dor...
O Rally é ver o interior todo do Impreza PWRC.
O Rally é ver como é o habitáculo de um carro de Rally.
O Rally é ver passar uma carrinha com um motor.
O Rally é ver que esse motor é o motor do Mini.
O Rally é reparar na caixa de velocidades.
O Rally é continuar pelo parque dos WRC.
O Rally é ir ao Parque fechado.
O Rally é voltar para o parque dos WRC.
O Rally é tirar fotos a todos os pormenores do PWRC do A. Grondal.
O Rally é reparar na garrafa do "brake fluid".
O Rally é reparar que o depósito do limpa pará-brisas está atrás do banco do navegador.
O Rally é reparar no tablier forrado em alcântara.
O Rally é reparar no apoio dos cintos.
O Rally é reparar no volante.
O Rally é reparar em TUDO!
O Rally é um sr. da Prodrive vir ter connosco e perguntar. "Why you so interested in this car?!"
O Rally é responder: "Subarus are my world..." e continuar a conversa...
O Rally é dizer que pode haver Ferraris, Austin Martins e Lamborghinis... mas Impreza WRC de 2 portas só há um...
O Rally é pedir desculpa pelo mau Inglês...
O Rally é esse homem dizer que na Prodrive restauraram do ano de 97.
O Rally é sorrir...
O Rally É ISTO!!
O Rally é tirar fotos.
O Rally é essa pessoa vir ter connosco outra vez e pedir para termos cuidado.
O Rally é pensar que não podemos tirar fotos.
O Rally é esse sr. só nos adverter para termos cuidado com os vidros partidos... E dizer: "We want make rally safe."
O Rally é agradecer o conselho.
O Rally é continuar a tirar fotos.
O Rally é ver o Mini do D. Oliveira a ser tirado do reboque.
O Rally é ver os mecânicos empurrarem o Impreza do A. Grondal para o reboque.
O Rally é ver que os mecânicos não conseguem fazer com o STi entre no reboque.
O Rally é perguntar se querem ajuda.
O Rally é responderem que sim.
O Rally é correr e segurar o hat.
O Rally é deixar a máquina fotográfica bater na porta do PWRC...
O Rally é agarrar a roll cage...
O Rally é empurrar...
O Rally é o Impreza entrar no reboque.
O Rally é os mecânicos agradecerem.
O Rally é querer não lavar as mãos...
O Rally é ter vontade de fazer aquilo por mais vezes...
O Rally é querer andar neste mundo do WRC.
O Rally é querer mais...
Mas o Rally é sorrir!!...
Mas o Rally é possibilidade de ter estes prazeres...
O Rally é ver o Mini do D. Oliveira a ser lavado.
O Rally é gostar das ATS brancas.
O Rally é vaguear pelo Parque das Cidades.
O Rally é ir até ao parque fechado.
O Rally é tirar fotos do DS3 do Raikkonen.
O Rally é achar este carro o mais bonito do Rally.
O Rally é dar uma volta pelo parque fechado.
O Rally é não encontrar o Fiesta WRC do Latvala.
O Rally é pegar no Corsa.
O Rally é ver o último resumo do Rally na TV.
O Rally é ver que 1 litro de gasolina para estes carros tem 102 octanas.
O Rally é ver que 1 litro de gasolina para estes carros custa cerca de 5€.
O Rally é deitar-se tarde.
O Rally é despedida.
O Rally é o adeus.
O Rally é o fim...
O Rally é ficar triste...
O Rally é querer mais...
O Rally é memórias...
O Rally é conhecer as pessoas atrás dos nicks...
O Rally é emoção...
O Rally é paixão...
O Rally é kms...
O Rally é cansaço...
O Rally é tudo...
O Rally é nada...
O Rally é assim...
O Rally é andar na Serra...
O Rally é pó da Serra!!
(O Rally ainda é retirar uma indicação de estrada cortada... e andar orgulhosamente com ela!!)







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sábado, 29 de janeiro de 2011

Para pensar e reflectir...

Para todos aqueles que, tal como eu, gostam de automóveis, fica aqui um dos melhores vídeos que encontrei no mundo da internet.
Não é nada de especial... Mas a mensagem que emite é algo em que devemos pensar... Porque um dia tudo mudará e o que hoje é dado como certo, daqui a uns tempos acabará...
Pensem e reflictam, sempre apreciando o melhor que um automóvel tem para oferecer: conduzir!


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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A estreia num Scooby...

Este é o relato de um dia que ficará para sempre na minha memória, um dia que esperei muito tempo mas que valeu bastante esse tempo de espera. Esse dia foi o dia em que pela primeira vez andei num Subaru...
Foi no dia 13 de Dezembro de 2009 que se realizou o almoço de Natal do clube de entusiastas e proprietários de Subarus, ScoobyPT (http://www.scoobypt.net.com/). Este é o clube a conhecer em termos de comunidade fã dos modelos da marca das seis estrelas em Portugal (poderá-se visualizar uma pequena referência ao seu grande evento anual aqui: http://rzautoblog.blogspot.com/2009/09/encontro-nacional-de-subarus-2009.html ).
Apesar de já ter consumado o facto de não ir a este encontro (já que até a cerca de 3 dias antes do dia do almoço ainda não tinha boleia e porque não tinha automóvel), surgiu uma hipótese de última hora: boleia a partir de Lisboa.
Domingo (dia 13 de Dezembro) ás 9h, lá estava eu pronto para a minha viagem até ao Bombarral. Na área de serviço do eixo Norte-Sul, em Telheiras (Lisboa) começaram a aparecer alguns Imprezas, entre eles o que me iria proporcionar a viagem: o Impreza GT do SimpleFriend. A partir daqui tudo foi mágico!
Quando me sentei no lugar atrás do condutor um enorme sorriso apareceu na minha cara, afinal estava a realizar um dos meus primeiros sonhos (há mais de uma década que esperava por um momento assim!)...
Os bancos desportivos em forma de baquet, dão um ar bastante desportivo ao interior do Subaru. De todo o interior, os bancos talvez tenham sido aquilo que dentro do habitáculo me tenha chamado a atenção mais imediatamente. Porém, pormenores como o sistema de som, a ausência de moldura nas portas, tecto de abrir, entre outros aspectos, denotaram a exclusividade e o privilégio de andar com este automóvel.
Um dos pormenores que me realçou interesse foi a presença dos indicadores de pressão do turbo e da relação de ar e combustível (localizados no pilar A do condutor, bem na minha frente). Estava a ver pela primeira vez um manómetro do turbo, um acessório que monitoriza a pressão do turbo e que é um dos símbolos de qualquer carro desportivo. Mas não era só este acessório que me prendia a atenção: debaixo da consola central, encontrava-se um pequeno monitor (display) que indicava tudo a que havia a saber sobre o que se passava no compartimento do motor. Desde de temperaturas (dentro do compartimento do motor, exterior, etc) á pressão exercida pelo turbo, este pequeno aparelho indica e gere o que á a gerir em termos de funcionamento do sistema de alimentação. Pequenos gadgets que valorizam (ainda mais) este modelo Japonês.
Quando entrei no carro o motor já estava a funcionar, mas só a relenti percebia-se o porquê da minha paixão por este modelo: o som do motor... Este é o som que nos acompanha ao longo de toda a viagem como de uma banda sonora se tratasse.
Mal começamos a andar as memórias de quando conduzia o Alfa Romeo 33 1.3S do meu pai vieram-me á cabeça: afinal a tipologia do motor é a mesma, se bem que não se pode comparar um motor atmosférico de 1300cc com um turbo-aspirado de 2000cc e tracção ás 4 rodas!
De vidros abertos percebeu-se a sonoridade que este motor boxer tem: simplesmente viciante!
Toda a viagem foi feita com a presença de vários Imprezas, como se de uma “caravana” se tratasse. Era simplesmente linda a imagem que proporcionava!
Na auto-estrada eram vários aqueles que se cruzavam por nós e ficavam espantados. Em determinada altura deu para notar que um grupo de crianças disse: “Olha um Subaru!” e era radiante o seu brilho nos olhos, como se de um rebuçado gigante se tratasse. Felizmente pude observar essa situação a partir do interior de um, mas tal como aqueles miúdos, também eu já tinha ficado maravilhado com um Subaru e percebia perfeitamente a admiração e o encanto do olhar daquelas crianças...
A viagem era feita pela A8 num ritmo bastante moderado. Mas por alguns instantes deu para perceber o que um Subaru consegue realmente fazer: deixar as pessoas a rirem, como se uma boa droga se tratasse!
Passo a explicar: apesar de ser um carro inteiramente “normal”, não se pode ignorar aquilo de que é feito, isto é, este é um veículo de tracção integral permanente ás 4 rodas e que debaixo do capot tem um motor de cilindros opostos com 1994cc de capacidade. Se tudo isto impressiona, há ainda um outro dado que “destabiliza” toda a equação “social” em que estava a viajar desde de Lisboa: turbo!
Foram apenas algumas centenas de metros, mas nesse tempo não conseguia deixar de sorrir! Porquê? Porque é inexplicável aquilo que se sente quando o turbo faz a rotação do motor subir... Foi fascinante aquela primeira “visão” de que um Impreza realmente consegue fazer. Todo aquele poder de aceleração colou-me (literalmente!) ao banco! O barulho agressivo do motor a passar por debaixo do habitáculo através do sistema de escape era algo demasiado belo para se deixar de ignorar...
Apesar de ter sido pouco tempo verifiquei que a pressão do turbo chegou aos 1.6 bar. Uahu!
Enfim, se tivesse que descrever todo este comportamento numa palavra seria certamente a palavra brutal...
Seguimos viagem até ao parque de uma empresa de condução defensiva e desportiva onde se tinha combinado o ponto de encontro. Neste espaço foi possível efectuar um pequeno slalom, onde, tal como em Santarém, quem quisesse poderia percorrer este trajecto em perfeitas condições de segurança. Aqui foram alguns aqueles que decidiram aproveitar a oportunidade, e enquanto percorriam o circuito em grandes derrapagens controladas, eu pude observá-los pensando para comigo mesmo: “Meu Deus! Eu hoje ando num carro destes...” E então mais uma vez estava de sorriso no rosto (uma constante ao longo deste dia)...
Daqui seguimos até a uma exposição de esculturas localizada na zona Oeste. Mais uma vez a “caravana” fez-se sentir por onde passou. Afinal, não é todos os dias que se vê tantos automóveis da marca que foi 3 vezes campeã do mundial de rallys! As pessoas riam-se e cumprimentavam-nos e eu retribuía sempre de sorriso na cara...
Ao longo da visita, era visível o excelente ambiente de que o clube é feito: grandes conversas, excelentes momento de humor, muita animação. Enfim, tenho a sorte de pertencer a este clube.
Após a exposição, seguiu-se viagem em direcção ao restaurante onde iria ser servido o almoço. Pelo caminho passou-se na cidade de Óbidos, onde eram ás centenas as pessoas que visitavam esta cidade transformada em “cidade Natal”. A “caravana” chamava as atenções aos que sabem o que quer dizer Subaru/Impreza... E via-se que muitos ficavam de boca aberta (literalmente) ao ver o seu (ou um dos seus...) ídolo dos rallys a passar ali ao lado. Por vezes via-se a criança a gritar para os pais “Olha, olha, é um Subaru!”. Outras vezes era os pais a fazerem “birra” para olharem para os Impreza. Sem dúvida que este é um dos automóveis que mais chama a atenção das pessoas...
A estrada até ao restaurante era composta por algumas curvas, uma situação comum ás estradas por onde circulamos ao longo do dia. Aqui, neste tipo de “trajecto”, apesar das curvas não serem feitas a velocidades elevadas ou de serem demasiadas “apertadas”, era possível verificar a segurança e a capacidade de curvar deste carro. Não só a suspensão como também o sistema de tracção integral permitiam um bom rolamento do veículo através das curvas.
Chegada ao restaurante e início do almoço. Como ao longo de todo o dia, as pessoas deste clube fazem por serem bem recebidas e por receberem bem. Prova disso é a excelente interacção que existe entre os membros, não havendo problemas de quem está á mais tempo dentro do clube em receber aqueles que só participam nos eventos/encontros á pouco tempo. Pessoal excelente...
Tal como planeado, após o almoço seguiu-se em direcção ao auditório da cidade do Bombarral, onde estava prevista o visionamento do DVD realizado nos dois dias do encontro nacional de Santarém. Durante esta apresentação, foram muitos os momentos de boa disposição que se podia verificar, reflexo de um grande trabalho elaborado por parte da organização desse grande evento. No fim da apresentação as conversas rondavam o mesmo: o bom DVD que o clube tinha feito...
Infelizmente o dia já se encontrava prestes a acabar. Porém acontecia “magia” outra vez...
Sairmos do Bombarral através de uma estrada nacional e aqui deu para sentir mais uma vez aquele efeito que o Impreza proporciona. Bastou carregar a fundo no acelerador: o barulho e a força do boxer rapidamente ultrapassou um veículo mais lento. De novo a agulha do manómetro do turbo disparou até ao 1.6 e a tracção integral fez “colar ao banco” quem seguia no interior do Subaru. Isto, esta demonstração de força, é o que o Impreza faz melhor... Fantástico!
Tal como na ida, também no regresso a Lisboa era feito acompanhado por outros Imprezas, seguindo-se viagem pela auto-estrada a um ritmo tranquilo. Na escuridão do habitáculo, os gadgets brilhavam, assumindo a sua posição de interesse á condução. Por fim chegamos á estação de serviço de Telheiras.
Este fenomenal passeio estava terminado e ficará para sempre no meu pensamento, pois afinal esta foi a minha estreia num Scooby...

(Por mais que tente, as palavras não transmitem aquilo que se senti ao andar no meu ídolo. Apesar disso, esforcei-me para dar a conhecer o que vivi e o que senti.
Espero que este artigo traga a “força” e a “vontade” necessária para que todos realizemos os nossos sonhos automobilísticos e que sirva de “exemplo” para que possamos viver o nosso mundo automóvel...)

PS: O meu grande obrigado ao Marco e á Liliana pela excelente companhia!

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma aventura... (parte I)

Para quem gosta do mundo automóvel, toda a experiência de conduzir é especial. A primeira vez que sentamos no lugar do condutor marca-nos assim como o primeiro carro que conduzimos no dia-a-dia.
É com base nesta envolvência que me iniciei num “projecto” cujo principal objectivo é “reanimar” e recolocar em condições de utilização aquele que foi o primeiro carro que conduzi regularmente, o Alfa Romeo 33 1.3S.



Este “projecto” nasce com base na necessidade de não deixar esquecer aquele que foi “o meu primeiro” carro. Assim, esta necessidade aliada ao facto de pretender seguir uma carreira profissional com base em mecânica automóvel e também á situação de não ter um automóvel para um uso regularizado, levou-me numa “aventura” de descoberta até onde é possível aplicar os meus conhecimentos (básicos) de mecânica. (Uma nota também para o facto de todo este “projecto” ser realizado somente por mim.)
Sobre o automóvel em questão há a referir que é um Alfa Romeo modelo 33 serie II, tendo sido adquirido (novo) a 18 de Abril de 1989. Este é propulsionado por um motor boxer (4 cilindros opostos) com a capacidade de 1351cc, alimentado por 2 carburadores de duplo corpo, produzindo o máximo de 86cvs ás 5800rpm. A caixa de velocidades é de 5 velocidades e a transmissão é feita ás rodas dianteiras. A sua carroçaria possui 5 portas e está pintada de cor preta.
Antes de começar a descrever o trabalho que já foi realizado, referência a alguns aspectos que devem ser realçados.
Referência ao motivo pelo o qual o automóvel se encontra abandonado: após deixar de trabalhar com a totalidade dos 4 cilindros, o proprietário (o meu pai) decidiu adquirir um automóvel substituto (Volkswagen Polo 1.2) visto não ser monetariamente viável a reparação do Alfa Romeo. Deste modo foi efectuada a anulação do registo (foi feita a “baixa” da matrícula) de modo a que não houvesse mais despesas, tendo o mesmo ficado imobilizado (não devido á anulação do registo mas sim devido ao facto do motor não estar a funcionar correctamente) sem possibilidade de se mover pelos próprios meios.
Aquando dessa paragem, o veículo inicialmente ficou imobilizado num sítio aonde a sua protecção era mínima, tendo somente apenas uma rede a servir de cobertura. Depois foi recolocado ao relento já que o anterior sítio era necessário, encontrando-se assim actualmente sem qualquer tipo de protecção. Desta exposição aos factores ambientais adversos (sol, chuva, humidade, etc), já é possível denotar alguns pontos de ferrugem, além de todo o automóvel se encontrar sujo. Referir também que a bateria e os elementos que funcionavam directamente a partir desta, mais nomeadamente o auto rádio e o sistema de limpa pará-brisas (motor e respectivos braços), foram retirados.
Requisito mínimo para uma possível recuperação: atendendo ao facto que este automóvel se encontra parado desde das primeiras semanas de 2007 e tomando em atenção o motivo para tal (o incorrecto funcionamento dos 4 cilindros), este “projecto” só avançará se for possível colocar o motor em funcionamento. Se tal não acontecer, ponderei a hipótese de suspender ou abandonar uma possível recuperação já que não disponho das condições necessárias (quer monetárias, quer de ordem de conhecimento prévio de mecânica) para recolocar este automóvel em condições de utilização.
Neste blog irá ser descrito todas as intervenções. Assim, este artigo (intitulado “Uma aventura...”) contará com várias partes para fornecer a informação do que já foi realizado.
Porém, não será só neste blog que se poderá acompanhar este “projecto”, encontrando-se no forúm Alfa Romeo Team um tópico sobre o desenrolar das intervenções neste automóvel.
Para partilhar este “projecto”, a primeira iniciativa foi a elaboração de uma série de fotografias que retratassem o actual estado do veículo (fotografias essas que podem ser encontradas em www.photobucket.com/Ruizinh). Aqui ficam algumas delas:

De seguida fica registado o que já foi realizado.
Aquando da remoção do motor e dos braços do sistema de limpa pará-brisas, o respectivo suporte quebrou-se tendo sido deixado fora do sítio a que era destinado:

Assim, visto não haver uma união entre o capot e o pará-brisas, os elementos naturais adversos (como é o caso da água da chuva e folhagem) foram-se infiltrando para o compartimento do motor. Daqui resultou a criação de várias áreas com ferrugem (de maior dimensão no sítio da bateria) além de uma enorme quantidade de lixo:

Para minimizar esses danos, procedi á recolocação desse mesmo suporte. Apesar de não se encontrar nas devidas condições (nem devidamente seguro), a sua recolocação permitiu criar uma união entre capot e pará-brisas que, mesmo deficitária, permite uma menor infiltração dos elementos naturais.
O passo seguinte foi uma ligeira limpeza ao compartimento do motor. Atendendo que esse espaço estava bastante preenchido com folhagem e tendo em conta que não possuo um sistema eficaz para remover esse mesmo lixo (um exemplo desse sistema seria um compressor de ar), houve a necessidade de remover alguns componentes afectos ao funcionamento do motor.
Fica aqui registado algumas fotografias que retratam a quantidade de folhas e lixo que se acumulou no compartimento do motor, mais nomeadamente entre o radiador e o sistema de ar:


Assim, o primeiro elemento a ser removido foi o tubo superior que liga o termostato á entrada superior do radiador. Esta remoção iniciou-se com o desaperto (e respectiva remoção) da braçadeira de fixação na entrada do radiador.
Visto o natural desgaste a que esteve sujeita, a braçadeira encontra-se com bastante ferrugem.


Porém, não foi efectuada qualquer limpeza já que a prioridade é colocar o motor em funcionamento (caso seja possível) e só a partir desse ponto é que será feita a limpeza/substituição das peças que não se encontram em condições.
De seguida, foi utilizada uma escova para limpar o bocal de entrada do tubo no radiador.


De salientar que, aquando desta remoção, denotou-se que a água que o sistema de refrigeração possui se encontra com bastante ferrugem visto poder-se encontrar grandes quantidades deste material no interior, quer do tubo, quer do bocal de entrada.


Utilizando uma tampa de garrafão (em plástico), colocou-se esta no bocal de entrada do radiador, fixando-a ao mesmo por intermédio de fita-cola.
O mesmo foi efectuado para a entrada do tubo.


Esta acção tem como principal objectivo vedar o máximo possível as entradas do bocal do radiador e do tubo a elementos como poeira, água, folhas, etc.
De seguida foi retirada a braçadeira que segura o tubo á saída do alojamento do termostato. Esta braçadeira, apesar de se encontrar com alguma ferrugem também, demonstrava um menor desgaste podendo-se explicar esse factor com uma posição mais resguardada no compartimento de motor.


Após a retirada do tubo procedeu-se ao respectivo vedamento utilizando a mesma técnica anteriormente descrita.


Aquando desta operação, foi possível observar que todo o interior da saída do termostato se encontrava com bastante ferrugem, ferrugem essa que se encontrava misturada com água formando uma espécie de “pasta”.


Relativamente ao vedamento do bocal de saída do termostato, aplicou-se a mesma solução encontrada no bocal do radiador: após a passagem com a escova, fixou-se uma tampa através de fita-cola e fio.


Ao efectuar a remoção deste tubo, o acesso á área a limpar ficou mais simples. Porém, só com a remoção da ventoinha eléctrica do radiador era possível um acesso óptimo a essa área.
Para realizar essa acção era necessário retirar os parafusos de fixação da ventoinha ao radiador. Relativamente ao parafuso do lado direito este não apresentava problemas no seu acesso.
Quanto ao parafuso do lado esquerdo, a sua remoção implicou que fosse retirado também o sistema de ar (mais nomeadamente o alojamento do filtro de ar).
Para isso, foi necessário retirar as braçadeiras que seguram e vedam o alojamento do filtro do ar ao sistema de admissão. Estas braçadeiras encontram-se (no geral) boas, mas denota-se algumas zonas com ferrugem. As borrachas com que as braçadeiras se fazem acompanhar encontram-se intactas e limpas, pelo que se pode concluir que se encontram em boas condições.


Depois de estar solto, o alojamento do filtro do ar foi removido.


A fim de evitar a entrada de elementos prejudiciais para o sistema de admissão, com um pedaço de cartão vedou-se a entrada deste. A fixação foi efectuada com fita-cola após um (ligeira) limpeza com uma escova.


Visto o acesso aos parafusos de fixação estar agora desimpedido, foi possível a remoção da ventoinha do radiador.
De referir que os parafusos não apresentaram grandes problemas ao serem retirados (oferecendo apenas alguma resistência mas devido á falta de lubrificação).


Atendendo a que não foi possível a total e eficaz limpeza do compartimento do motor (devido, sobretudo, á falta de um compressor de ar), optou-se por efectuar uma limpeza que permitisse a remoção de lixo das zonas mais importantes do funcionamento do motor (correias, elementos móveis, etc). Deste modo, as principais zonas do motor encontram-se agora com menos lixo e folhagem.
Assim, apesar de ainda se encontrar com algum lixo, o motor já não se encontra sujo com elementos que possam obstruir o correcto funcionamento deste.
Na próxima intervenção serão recolocados os elementos que se encontram retirados, mais nomeadamente a ventoinha, o sistema de ar (alojamento do filtro de ar) e tubo que liga o termostato ao radiador.
Hipótese na próxima intervenção será também a instalação de uma bateria para fornecer energia ao sistema eléctrico. A partir deste ponto é que se irá proceder á avaliação da continuidade deste “projecto”.

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